Passamos agora por um momento de enormes transformações, quando devemos reaprender valores há muito esquecidos ou deixados de lado. Está mais do que na hora de aceitarmos a nós mesmos como somos, conscientes de nossos vícios e virtudes, de nossos defeitos e qualidades. Precisamos entender que somos únicos, cada um na sua jornada, cada um com seu aprendizado e suas necessidades. E é esta unicidade que precisa, mais do que nunca, ser respeitada. É nela que está a beleza da vida, dos ciclos, do vai e vem da maré do Universo. É a unicidade de cada ser que gera a multiplicidade do nosso planeta.
Cada um deve buscar ser o melhor que puder, dentro da sua natureza, das suas condições e possibilidades. Encontrando a nós mesmos, encontramos a Deus. E encontrando a Deus, podemos enfim encontrar aos outros, e com eles crescer, produzir, reproduzir. Na teia em que vivemos, cada fio é essencial, mas deve estar inteiro. De que adiantaria um fio partido?
Por isso, busque a si mesmo, volte-se para dentro e descubra o que fala a sua alma, o que sente, o que deseja, o que ama. Esteja em contato com a natureza, com os animais, com a vida. Observe a perfeição do Universo, e sinta a paz que flui por todo o seu ser ao ver um pássaro no ar, um peixe no mar, um cavalo galopar… Sinta o calor do sol, a umidade da chuva, o frescor do mar e dos rios, a textura da terra aos seus pés. Sinta-se flutuar com o vento que bate, sorrir com o sorriso que se abre. Sinta amor por todos os seres, vivos ou mortos. Acima de tudo, sinta amor por si mesmo. Apenas amando-se, é possível amar. Apenas aceitando-se, é possível aceitar. Apenas respeitando-se, é possível respeitar. Assuma a responsabilidade pela sua vida, pelos seus atos e palavras. E cuide de tudo aquilo que faz, diz ou pensa; é tudo energia. Transmute o negativo em positivo, inverta os pólos da sua vida, permita-se sacudir, bagunçar. É a única forma de saber o que há dentro de você.
Conscientize-se, ilumine-se, regozija-se!
Até quando nossas palavras estão colocadas na terceira pessoa, no fundo, elas continuam sendo nossas e para nós mesmos. O fato de usarmos essa ferramente, onde a terceira pessoa mais nos representa do que ao outro, faz com que as palvras venham a ressoar profundamente na alma de quem lê. "É a unicidade de cada ser que gera a multiplicidade..."
ResponderExcluirEsse seu texto já nasceu feito pra eternidade...né baby? Sou louca por ele...
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